Nesta quinta, inicia a Mostra Sesc de Cinema Amazônia das Artes 2017. O projeto apresenta, no Centro de Arte da UFAM (Caua), sete curtas-metragens em dois dias (17 e 18/8) de exibição.

Abaixo a programação:

Dia 17, a partir das 19h, no Caua:

“DEIXA A CHUVA CAIR” (PI) – Juscelino Ribeiro – Classificação livre – Documentário – 26 min.

Sinopse: Na última década, um histórico conflito entre gangues tem se agravado, comprometendo seriamente o futuro de uma juventude inteira da região do Promorar, na zona Sul de Teresina. Com o intuito de por um fim à violência entre os jovens, os rappers Preto Kedé, Lu de SantaCruz e Aliado Negro criaram A Irmandade. Aos poucos, o grupo que sempre cantou sobre o cotidiano das comunidades passou a abordar também questões como proximidade com o crime, expansão das drogas e preconceito com os moradores das periferias, além de denunciar casos de racismo e truculência por parte de policiais militares. Em uma manhã de agosto, uma canção de desabafo cheia de ira caiu como uma bomba nas mãos da mídia, da polícia e principalmente dos próprios músicos.

“ENCANTES” (AP) – Cassandra Oliveira – Livre – Classificação livre – Documentário – 20 min.

Sinopse: Seu Raimundão guarda as memórias do trabalho que fez nas cavernas, transportando as urnas que tinham a “estatura de um cristão”. Sabá lembra que quando era criança via muitas “tigelas” na mata, mas não sabia o valor que aquilo tinha. Dona Santinha fala do dono do “Buracão” e dos encantados de um lugar “misurento”. Enquanto estes personagens contam suas histórias, memórias e lendas, a vida da comunidade de Laranjal do Maracá, no sul do Amapá, segue mesclando a relação material com as cavernas do entorno da comunidade, que ainda guardam objetos arqueológicos, e a reprodução simbólica dos seres encantados que habitam estes lugares sagrados.

“GRITOS DA NOITE” (AM) – Allan Gomes – Classificação 12 anos – Ficção – 12 min.

Sinopse: Na Amazônia, a força de espíritos ancestrais está impregnada na floresta. Quando três adolescentes decidem fazer um passeio de fim de semana no sítio de seus avós, nem mesmo a presença de um mateiro experiente da região poderá ajudar a enfrentar os perigos dessa noite.

Dia 18, a partir das 19h, no Caua:

“BANHO DE CAVALO” (RO) – Francis Madson e Michele Saraiva – Classificação 16 anos – Vídeo-arte Experimental – 6 min.

Sinopse: Banho de Cavalo é sucessão de micronarrativas poéticas sobre uma árvore (Castanheira), uma Amazônia, corpos e sujeitos como invenções de determinados pensamentos hiperbolizados da região. Sendo interpretado muitas vezes como uma crítica a matança animal provocada pela urbanização desenfreada.

“MEU RIO VERMELHO” (MT) – Rafael Irineu (MT) – Classificação livre – Documentário – 20 min.

Sinopse: O curta metragem realça as histórias de personagens com diferentes culturas que foram encontradas ao longo das correntezas do Rio Vermelho. Localizado no sul do estado de Mato Grosso, o rio passa por Jarudore, povoado que sobrevive da pesca. Aldeia Tadarimana, da etnia Bororo e uma das mais antigas do país. Rondonópolis, onde recebe cargas de esgoto a céu aberto. E por fim, com sua deságua, no Pantanal, a maior planície alagada do mundo.

“NO INTERIOR DA MINHA MÃE” (Maranhão) – Lucas Sá – Classificação livre – Documentário – 18 min.

Sinopse: Uma viagem para a cidade do interior, onde minha mãe nasceu.

“PEDAÇOS DE PÁSSARO” (PA) – Andrei Miralha e Marcílio Costa – Classificação livre – Animação – 13 min.

Sinopse: o pássaro como metáfora das relações do homem no mundo contemporâneo. Fragmentos, pedaços da vida cotidiana abordados poeticamente.

O Caua, Centro de Artes da Ufam, fica localizado na rua Monsenhor Coutinho, 724, Centro. A entrada é gratuita.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 92 3649-3750.

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