Visitação é aberta ao público das 8h às 17h30 e tem classificação livre

O Sesc Amazonas deu início a exposição aberta Îagûara, do artista Rubens Belém. A visitação é aberta ao público geral das 8h às 17h30, na parede externa da Galeria de Artes da entidade situada na Rua Henrique Martins, 427, Centro. A exposição tem classificação livre.

A exposição apresenta obra que exalta a onça-pintada. O termo Îagûara vem do Tupi e significa a fera que mata a presa com um golpe só. O felino, da família Felidae, é o terceiro maior do mundo, após o tigre e o leão, podendo pesar até 158 kg e seu comprimento pode ser de até 1,85 m, sem a calda.

A obra do artista Rubens Belém exalta a força da onça-pintada que tem uma mordida excepcionalmente poderosa que permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga. O animal crepuscular e solitário é capaz de rugir muito alto e usar o som para marcar território. Ela usa da sua pelagem, amarelo acastanhado com manchas, para se camuflar durante a caça e também para se proteger.

Sobre o artista

Natural de Parintins, Rubens Belém é artista gráfico e artista plástico autodidata. Com um olhar fenomenal voltado as belezas naturais da Amazônia. De onde tira a riqueza de seus detalhes, sua essência e suas cores. Quase que dando vida a seus personagens que muito parecem sair de suas telas.

Ele conta que seu objetivo como artista é divulgar a Amazônia em todo e qualquer lugar por onde andar.  “Neste momento em que o mundo todo volta seus olhares para a maravilha que é a Amazônia, busco conciliar a paisagem pintada deste lugar com uma maior divulgação do que aqui se produz em arte plástica. Quero ser reconhecido como artista, tendo como projeto de vida, produzir e expor meu trabalho pelas principais galerias do Brasil e levar para o mundo, através da arte pintada, a beleza, os costumes e mistérios da Amazônia”, destaca.

Projeto Osga Urbana

O Projeto “Osga Urbana” do Sesc de Exposição Aberta faz alusão ao animal de parede e seu nome popular manauara por sua vivência pelas paredes urbanas. Vindo desta forma, como uma alternativa expositiva para modificação e apropriação de espaços, intervindo no meio comum urbano.